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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Porque não? Por Zé Pelintra



bemEm tempos de mudanças, é comum que a gente sinta alguma insegurança pelo que há de vir. Toda mudança, antes de mostrar seus benefícios, provoca desconforto. Numa mudança de casa, por exemplo, tudo fica revirado e fora do lugar, e a gente não sabe quando e nem como vai fazer pra terminar a arrumação... Mudar dá trabalho, é o que se costuma dizer. Mas sem trabalho, o que se há de ganhar? Pra tudo que se queira alcançar, é preciso algum empenho da nossa parte e isto é bom, porque depois vem a satisfação pelo bom resultado...
Estamos passando por um período de muitas mudanças, em termos globais e pessoais. Os valores da sociedade atual estão sendo questionados. Hoje, mais do que nunca, levantam-se discussões sobre a aplicação da Ética nos vários setores da vida humananos relacionamentos, inclusive na política e no meio religiosonas ciências, nas artes e em todas as produções do conhecimento e da inteligênciano aproveitamento e preservação das riquezas naturais; nos cuidados com a nossa saúde emocional, mental e física etc. Há um movimento generalizado pela busca de mais respeito ao Planeta que nos acolheu, de modo que um maior número de pessoas tenha acesso a melhores condições de vida, inclusive em termos de futuro. Para que isso aconteça, a médio e longo prazo, a nossa forma de pensar precisa mudar.

Não é mais possível “empurrar a vida com a barriga”, fechando os olhos para atitudes e coisas que não deram certo no passado e que agora também estão falhando, justamente porque se baseiam em conceitos equivocados sobre o significado maior da nossa existência.


Somos “inquilinos” do planeta Terra, de todo o sistema que sustenta a Vida planetária, e também “inquilinos” do corpo que abriga a nossa alma. Dependemos uns dos outros para viver e precisamos agir com responsabilidade em relação a tudo o que nos rodeia. Precisamos respeitar nossos semelhantes e todas as formas de vida existentes, inclusive os recursos naturais disponibilizados pelo Criador para a sobrevivência e evolução da nossa espécie e das demais.
Tudo o que fazemos, sentimos e pensamos individualmente repercute no todo da Criação. A qualidade das nossas energias reflete no meio em que vivemos e também em outras esferas. Aquilo que pensamos e sentimos, e não apenas as nossas ações, tem a capacidade de criar energias que vão interferir no todo. Por isso, é importante e urgente que se procure melhorar a qualidade das nossas emoções, sentimentos e pensamentos. Tudo o que existe provém da Energia Criadora, tudo é energia. Melhorar a qualidade das nossas energias é uma forma essencial de melhorarmos o ambiente, nossa própria vida e a de todos.
Não podemos esperar que os outros façam o Bem para também fazê-lo. Cada um de nós tem uma parte dessa tarefa para executar. Alguém já disse que para mudar o mundo é preciso, primeiro, que cada um mude a si mesmo. Realmente, é assim.
Quando passamos a falar e a nos ocupar de coisas boas com mais habitualidade, alimentamos as células do nosso pensamento com energias positivas, melhorando nossa frequência e atraindo mais positividades. Sintonizamos melhor com a Mente Criadora. Nosso corpo físico também é beneficiado e o nosso desempenho geral melhora. Pensamos com mais clareza e enxergamos a vida de um modo mais leve e saudável, então desenvolvendo um pouco mais a nossa capacidade intuitiva e a nossa percepção geral das coisas.  Para se entender isto, basta lembrar um momento em que nos sentíamos de bem com a Vida. Tudo nos parecia mais leve, mais fácil de resolver... Já quando ficamos aborrecidos ou de mau humor, tudo parece pesado e difícil... A mudança da nossa frequência vibratória é que provoca essas alterações, por sintonia. Semelhante atrai semelhante...
Nem sempre conseguimos entender e aceitar as desigualdades sociais, as mentiras e traições, o absurdo da exploração do homem pelo homem, as maldades etc. Olhamos para isso e nos perguntamos o porquê, sem obter respostas satisfatórias. Daí, muita gente se deixa abater e passa a duvidar do Bem, querendo andar na contramão da Vida... Porém, essa postura só causa mais sofrimento...
Ao invés de perdermos tempo contando e recontando notícias ruins e tragédias, precisamos manter uma linha de pensamento elevada. Construir energeticamente um mundo melhor. Idealizar um mundo com menos desigualdades, mais fraterno. Sonhar com coisas que ainda não existem, mas que podem vir a existir para a nossa humanidade. Por que não? Tudo o que existe, primeiro foi pensado e idealizado por alguém!
Não é que a gente passe a viver fora da realidade, só imaginando e sem nada fazer, isso não! Mas precisamos construir uma boa base energética, começando por melhorar a qualidade dos nossos pensamentos, emoções e sentimentos, para que eles venham a dar frutos melhores. Bons pensamentos inspiram bons sentimentos, boas emoções e boas ações, e vice-versa. Simples aplicação da lei de causa e efeito, das afinidades...
Se nós desejamos um mundo melhor, precisamos dar o primeiro passo. Não importa se o vizinho, o patrão, o parente ou o amigo ainda não é capaz de entender isso. A nossa crença não depende da crença alheia!
Cada pessoa que se modifica internamente para melhor acaba por agir melhor e também passa a irradiar esse padrão mais elevado de energias por onde passar. Cada mudança individual gera mudanças no coletivo. E é deste ponto que nós precisamos partir. Dar o primeiro passo, e não ficar esperando que o outro se modifique... Por acaso, numa classe, a aprovação de um aluno depende do aproveitamento dos demais? Não! Cada um recebe o mérito pela própria aplicação, ou seja, a prova de cada aluno recebe a nota que merece. Mas um bom aluno pode auxiliar os colegas, se e quando isso for permitido e possível pela direção da escola. Assim também é na Vidanão podemos mudar o outro, não podemos fazer pelo outro, mas podemos melhorar nosso desempenho ecolaborar para o bem comum.
Quanto maior o número de pessoas convictas do Bem e voltadas para a prática do Bem, mais intensa e potente será a irradiação e propagação do Bem para o meio. Daí a importância das boas leituras, de frequentarmos bons ambientes, de cultivarmos bons pensamentos e sentimentos, de procurarmos boas companhias. Plantar o Bem em nós, para irradiá-lo e assim atrair, cada vez mais, coisas boas pra nossa vida. Nada de perder tempo comentando maldades e notícias ruins, de repetir fofocas e intrigas, nem de criticar as fraquezas e quedas alheias...
Precisamos iluminar a nossa mente. Precisamos melhorar nosso padrão vibratório. Antes de reclamar que o outro não faz as coisas direito, que a gente cuide de fazer o Bem. Antes de dizer que “falar é fácil, mas fazer é difícil”, que a gente cuide de alimentar pensamentos mais elevados. Primeiro, é preciso sonhar, idealizar, para depois concretizar.
Então, mãos à obra! Estamos num tempo de preciosas mudanças, a nossa humanidade está às portas de ganhar mais consciência e de passar a viver num mundo mais elevado. O tempo é agora, não vamos desperdiçá-lo!
Paz e Luz!
(30/9/2012.)
Escrito por Maria de Fátima
Fonte: Instituto Sete Porteiras

domingo, 30 de setembro de 2012

A Casa e o Porão- Por Zé Pelintra


poroA vida da gente é feito uma casa bem grande, repartida em vários cômodos...Tem a sala, onde a gente se reúne com a família e os amigos pra uma conversa boa, regada a um café cheiroso... Tem a cozinha, onde acontece a alquimia da preparação dos alimentos... Tem a lavanderia, onde a água e o sabão cheiroso fazem a higiene das nossas roupas e preparam a limpeza geral do ambiente... Tem a varanda que dá para o quintal, onde a gente pode sentar e esticar as pernas num banquinho pra ter mais conforto, e olhar o céu, pegar um pouco de sol, e refrescar as idéias... Tem o banheiro, onde higienizamos o corpo e colaboramos com a Mãe-Natureza na tarefa constante da purificação e equilíbrio das nossas energias... Tem os quartos, onde o nosso corpo repousa, renovando nossas forças... E tem sempre um canto mais escondido, talvez um porão, onde se guardam as lembranças e às vezes até algumas tralhas sem mais utilidade... Enfim, cada espaço da casa tem seu uso e sua serventia.  
Quem se ocupa em ser feliz fica mais tempo nos lugares de ocupação, de higiene, de lazer e de descanso: a cozinha, a lavanderia, o banheiro, a sala e os quartos. Já quem alimenta muita insatisfação visita mais o porão, revivendo o passado, preso a lembranças, ou então acumulando tralhas...
Na vida da gente também é assim.
Muitas vezes, ficamos tempo demais “no porão”, no cantinho das lembranças... Mas a vida acontece agora, neste minuto, no tempo de hoje. Então, é no agora que precisamos estar!
É certo que a gente precisa de um tempo pra organizar as idéias. Separar o que se usa com frequência daquilo que só de vez em quando vamos precisar     , e deixar cada coisa arrumada no lugar certo. E o porão vai servir pra guardar o que se usa menos, mas que ainda tem serventia. Contudo, na maior parte do tempo precisamos estar em outros cômodospara nos alimentar e nos higienizar, para entrar em contato com as outras pessoas, doar o que temos de melhor em nosso coração e receber delas algo que nos faça bem, ou então para descansar das tarefas do dia. Passar mais tempo “no porão” é fugir da vida, é negar a realidade. É perda de tempo...
Reencarnar é uma oportunidade valiosa! Reencarnamos para evoluir. Evoluímos por aprender. E aprendemos no contato com os outros, nas experiências diárias de erro e acerto que a vida nos proporciona.
Nas dificuldades comuns dos relacionamentos é que aprendemos a desenvolver as qualidades da compaixão, da paciência, do entendimento e do perdão. Não mudamos o outro, mas aprendemos a fortalecer o nosso caráter, aprimorando nossa personalidade com as forças que trazemos na alma. Aprendemos que a vida não é um terreno para disputas, mas sim um campo fértil onde as nossas virtudes podem crescer e nos levar adiante, numa rota de evolução e de paz interna.
Fugir do contato com os outros não traz benefício algum para a nossa alma e nem para o nosso corpo. O físico reflete as dores da alma e adoece quando ela está enferma. O ressentimento, a mágoa, a tristeza acumulada, tudo isso acaba por acarretar doenças físicas. O nosso coração não foi feito para ser “um porão” de coisas velhas e inúteis...
O centro do coração é a ponte que nos liga ao Eterno, ele é feito um “guichê” de entrada para a Casa da Luz Celestial. Por intermédio da pureza do nosso coração é que nós recebemos toda a Pureza do Amor de Deus. Ele funciona como a nossa porta de contato com uma corrente de Energia da mais alta qualidade e que vai nos alimentar e revigorar continuamente. Pela harmonia dos sentimentos e emoções que carregamos em nosso coração é que nós podemos ser revigorados pelo Bem Maior que vem de Deus. E é este Bem que nos preserva e que nos salva, livrando-nos de todas as maldades.
Por isso, precisamos manter em ordem e harmonia o nosso coração, livre dos ressentimentos, das mágoas, rancores e tristezas.
Não use o seu coração como “um porão” de coisas velhas e inúteis, livre-se agora mesmo de viver na escuridão... Faça por viver a sua vida com plenitude. Saia desse canto escuro, onde você tem vivido isolado e triste!
Abra-se para conviver fraternamente com os outros e consigo mesmo. Esqueça que errou e esqueça os que erraram com você. Viva o hoje, o agora! Visite todos os cômodos da sua casa interna, abra-se para viver a vida de forma integral. Renove-se, recomece!
Se o seu coração anda amargurado, tome alguma providência imediata pra mudar isso hoje mesmo!
Posso lhe dar umas “receitas”:
Acenda uma vela rosa e uma vela verde, fazendo uma oração sincera pela cura dessa situação e firmando o propósito de perdoar e recomeçar.
Quando as velas queimarem, prepare um banho de alecrim, fazendo uma oração para ter alegria e entusiasmo pela vida. Tome esse banho da cabeça aos pés― ou então do ombro pra baixo, conforme a sua crença pessoal.
Deixe passar três dias.
No quarto dia, prepare um punhadinho de pó de pemba rosa e verde, fazendo uma oração pela cura das suas emoções e sentimentos. Misture os dois pós e aplique na área do coração, com a mão direita e em movimento circular, no sentido horário (dos ponteiros do relógio). Se preferir, pode usar noz-moscada ralada, substituindo os pós, com a mesma finalidade.
Depois dessa limpeza e renovação, você também pode carregar junto ao corpo uma pedrinha verde e uma cor-de-rosa. Primeiro, lave as pedras em água corrente, pedindo a Deus e aos Orixás que elas lhe tragam equilíbrio e saúde emocional e física. Segure as pedras com as duas mãos, pedindo mentalmente que elas lhe transmitam as Energias do Amor Divino que tudo cura. Carregue-as no bolso ou de algum modo junto ao corpo, durante 7 dias. Depois desse tempo, lave-as de novo e repita a oração, antes de reutilizá-las. Repita esse procedimento pelo tempo que quiser e sentir necessidade. Conforme for se acalmando, poderá espaçar o tempo de limpeza das pedras (14 dias, 21, 28).
Cuide-se bem. Tenha amor por si mesmo e pela sua vida. Olhe pra si mesmo e pra todas as pessoas como filhos de Deus.
Aceite a sua vida do jeito que ela tem sido. Não perca tempo com revoltas... Mas faça por melhorar aquilo que lhe parece necessário!
Lembre-se: na Roma antiga, a morte na cruz era reservada para aqueles considerados criminosos contra o poder estabelecido. Mas o Mestre Jesus transformou-a num símbolo de superação e libertação...
Compreenda que todos nós temos estamos aqui para aprender e que estamos sujeitos a falhas. Aprenda a superar as dificuldades. Trabalhe um dia de cada vez, organizando a sua casa interna. Faça disso um hábito.
E fique na Paz!
(23/9/2012)
Escrito por Maria de Fatima
Fonte: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Malandros




Os malandros podem ser considerados entidades regionais, já que grande parte de suas manifestações se dá no Rio de Janeiro. 

Malandros são entidades de Umbanda cultuada nesse estado e cujo maior representante é Zé Pelintra.

Em geral, os Malandros quando lhes é dada essa possibilidade, vestem-se de branco, com o sapato e chapéu combinando, adornados com detalhes em vermelho e raramente preto.

Existem algumas exceções e essa regra como é o caso do Malandro Zé Pretinho, que veste terno preto e bengala, e por isso é facilmente confundido com Exu. 

Ha também muitos Malandros que encarnam a figura do sambista, com camisa listrada e chapéu panamá.

Ha também mulatas, figuras femininas dos malandros, e as "Marias" entidades de nome mais populares. Muitas delas com histórias divulgadas além da Umbanda, como no caso da Rosa Palmeirão, citada em alguns livros de Jorge Amado, que hoje são entidades da linha dos malandros. 

Outras entidades que hoje também são tidas como malandros são provenientes da jurema e do catimbó, onde são mestres e encantados. 


Texto retirado do livro "Esquerda na Umbanda", de Janaina Azevedo Corral. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Oferenda nos Rituais Umbandistas


Pergunta: Qual a finalidade das oferendas dentro do ritual Umbandista?

Baiano José: Sei que minha resposta vai desapontar a muitos irmãos e irmãs que direcionam sua mediunidade dentro da lei de Umbanda, mas em pleno século XXI fica inaceitável ainda acreditarmos que velas, frutas, panos e flores possam fazer o resultado acontecer por si só, sem a necessidade de uma reforma intima e uma fé balizada na proposta de Jesus em nossas vidas.
As oferendas em sua origem Africana diferem e muito do objetivo que hoje são direcionadas, lá temos o negro que devido a época em que se encontrava oferecia aos Orixás o que tinha de melhor dentro de sua casa. Tomemos como exemplo quando vamos receber visitas em nossa casa, sempre gostamos de oferecer o que temos de melhor e nesta localidade o negro oferecia o que não lhe faltava a mesa, ai vemos o fundamento da "comida" dentro do ritual Umbanda, originando a festa comemorativa do OLUBAJÉ.
Nos dias atuais com uma gama de informações que nos chegam através dos meios de comunicação como: Sites, mídia televisiva, livros de diversos autores etc... Ainda encontramos irmãos e irmãs sujando cachoeiras, praias, campos, matas etc... Levando a estes locais "comida" para conseguir sucesso financeiro, amor, saúde, paz e harmonia, dons que compete a cada um buscá-los através do empenho e da atitude de progresso e isso não compete a este ou aquele Orixá cuja finalidade na natureza como essência divina é bem diferente do que infelizmente ainda presenciamos nas "casas de santo", "terreiros" e "santuários".

Santo não come meus filhos, por que não existe matéria carnal para isso! A ativação do elemento vegetal pode ser feita mentalmente através de uma prece com fé e devoção. Tomemos como exemplo se um de meus irmãos ou irmãs desejam fazer uma oferenda a Oxum em uma cachoeira, podem se dirigir a mesma levando flores que deverão ser plantadas ato este que preserva, não choca e mantém a atitude de respeito para esta força denominada Orixá. Após o plantio, podemos entoar de forma singela um cântico para Oxum e com fé e devoção fazermos nossa oração que lhes asseguro meus irmãos e irmãs será escutada da mesma forma.

Hoje cometem-se excessos em nome da Umbanda e os mesmos mais servem de "muleta vibratória" do que "fundamento doutrinário".

Não adianta nos dirigirmos a um ponto onde se concentra esta ou aquela força de Orixá, para sujarmos e poluirmos este santuário natural. O ato de oferendar a inicio impressiona pelas cores, formas e essências que compõem uma oferenda, mas vale lembrar que isso vai apodrecer com o tempo, gerando náuseas, asco e infelizmente criticas classificando a Umbanda como "manifestação de baixo espiritismo!"

Não temos intenção de ofender aqueles que acreditam que o sabonete e o Manjar para Yemanjá vai lhes trazer algo, isso é uma questão doutrinária em que muitos ainda necessitam desta "muleta" para desenvolverem sua fé e fortalecerem sua crença.
Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, - deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. - (S. MATEUS, cap. V, vv. 23 e 24.) 8. Quando diz: "Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar", Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria--lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: "Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor."
O Evangelho segundo o espiritismo - Editora FEB

A Umbanda meus irmãos e irmãs passa por um momento de espiritualização e religião sem espiritualização é só um amontoado de dogmas!

Psicografado por Géro Maita

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Cada um no seu quadrado?! - por Zé Pelintra



quadradoNa tarefa de prestar algum auxílio aos encarnados, este “morto” que vos fala (hehe...), entre outras coisas, faz contato com vários grupos de trabalhos espirituais que acontecem na face do planeta e no plano espiritual também. É um estudo, uma observação de hábitos e costumes, que leva a uma troca: de um lado, a gente auxilia como pode; de outro, a gente aprende, e muito...
Enfim, nesse trabalho nunca se vai julgar pessoas. O que se faz é estudar comportamentos que podem estar prejudicando a pessoa, pra então se conversar a respeito, fazer uma limpeza energética e sugerir algumas mudanças. E aquele que ouve tem a liberdade mais que sagrada de aceitar ou não a sugestão...
E uma coisa curiosa que venho observando é a tal estória de “cada um ficar no seu quadrado”. É um ditado novo, um jeito de dizer que precisa haver limites nas coisas pra que os relacionamentos sejam bons e saudáveis. Só que isso leva pra outros caminhos, também...
Se a gente imaginar que vive “num quadrado”, acaba afirmando e criando um modo de vida isolado. Mas acontece que nada nesta vida está isolado de verdade!
As energias das pessoas se comunicam, e você pode perceber isso quando fica perto de alguém que tem entusiasmo. Do mesmo jeito que sente a diferença quando tá na presença de uma pessoa pessimista e negativa. O que pode fazer é filtrar ―aí sim!―, não se deixando envolver por coisas que não lhe dizem respeito.
Então, não é o caso de “ficar num quadrado”, mas de aceitar a experiência de conviver com os diferentes, pra absorver o que mais lhe favorece, o que mais tem afinidade com o seu modo de sentir a Vida.
Porque a Vida Maior faz uma permanente troca de energias, pra que tudo se mantenha vivo: renovando, todo dia, as células do corpo físico; renovando o ar que se respira;movimentando as águas; oferecendo momentos de mais intensidade da luz solar― favorecendo o crescimento vegetal e até a cura de doenças, reenergizando os corpos―, e outros períodos onde se percebe mais o clarão da lua e o brilho das estrelas― momentos de mais serenidade―; e pur aí vai...
Assim, se ―por dentro―, a pessoa tá na tristeza, nem por isso a luz do sol deixa de brilhar pra ela. O sol tá brilhando, mas ela tá presa “no quadrado” da tristeza... As células do corpo tão sendo renovadas, mas ela tá presa “no quadrado” da doença, da mágoa, da resistência em perdoar... A Vida já fez a troca do que era velho, trazendo o novo. Mas a pessoa não sai do “seu quadrado”, e não percebe, não enxerga o milagre da mudança bem ali na frente dela e no corpo dela... A noite já se acabou, dando lugar pra um dia novo. Mas a pessoa fica presa “no quadrado” da escuridão, e se nega a ver a luz brilhando em tudo e convidando a gente pra se iluminar e se renovar...
Enfim, que o mundo não é quadrado, e nem as pessoas não são quadradas, hehe... O mundo é feito uma bola meio parecida com um ovo, é uma mistura de formas. E nunca que eu vi uma pessoa quadrada, hehe... Daí que vem outro ditado“Trate de se virar, que você não é quadrado!...”. Quer dizeramplie seus horizontes, saia da mesmice, tente outras coisas, faça de um jeito diferente, que você consegue achar solução pra sua dificuldade. E não é?
Se a gente fica “num quadrado”, fechado dentro de antigas idéias, isolado do que tá acontecendo no resto do mundo, a gente acaba se atrasando na compreensão das coisas. Isso acontece na família, na profissão, nas amizades e em todos os relacionamentos e atividades humanas. Já vi casais se separando porque um começou a estudar, ficou mais falante, mais ativo, arrumou novos interesses e novos amigos. Pura bobagem, porque o companheiro ou companheira podia aproveitar a deixa pra se renovar também... Já vi pessoas afundarem na amargura porque ficaram pra trás na profissão, vendo outros, até mais novos no emprego, estudando e se atualizando e ganhando promoção, enquanto elas nada faziam pra se atualizar e fazer por merecer um novo cargo, um posto melhor. Não seria melhor seguir o exemplo dos que “se viraram” e chegaram mais longe?...
Então, essa prosa é uma forma de brincar com as palavras, mas de modo que cada um reflita e perceba de que jeito tá levando sua vida.
Sim, tem de haver limites nas relações! Mas isso não quer dizer que a gente vá viver trancado “num quadrado” imaginário, uma coisa que a gente inventou pra “se proteger”. Mas se proteger do quê?!
Se nós somos filhos de Deus― ou de uma Inteligência Maior, seja lá o nome que você queira dar―, então viver não traz ameaça alguma! As coisas que venham de fora não ameaçam a gente... Nós temos capacidade de observar tudo e escolher qual caminho seguir, qual pensamento tá de acordo com nossas crenças, qual sentimento é valioso e vale a pena de ser mantido.
O que pode nos prejudicar― atrasando nossa evolução, atrasando a descoberta da felicidade―, só o que pode nos prejudicar é o negativismo que guardamos dentro de nós. Porque às vezes a pessoa parece que só tem “o pé esquerdo”, como se diz. E todo terreno pra ela é duvidoso, tudo pra ela parece difícil, doloroso, amargo... Ela não anda com os dois pés, não testa o próprio equilíbrio... Mas se não testar, como vai aprender?!...
Por isso, meu amigo, minha amiga, faça diferentesaia “do seu quadrado”, se arrisque, faça diferente! Abra seu coração e sua mente pra aprender com a Vida, pra aprender com as diferenças.
Exercite sua capacidade de pesar e medir as coisas. Exercite a observação e a ponderação. Aplique seu bom senso e sua inteligência. Ouça a sua intuição. Então, “apare as arestas”, como se diz, eliminando aos poucos as coisas que não lhe fazem bem, os pensamentos sombrios, os sentimentos e emoções descontrolados.
Corte os excessos. Arredonde a sua vida. Dê pra ela a forma do círculo. Lembra que o círculo com um ponto bem no meio é um dos símbolos do Criador, pra indicar que Ele tá em tudo e em todos― nem mais pra cá, nem mais pra lámas na mesma “distância”, quer dizer, sem distância nenhuma, sem dar privilégio a nada e a ninguém... Porque Deus nos ama com a mesma intensidade, aceitando a gente do jeito que cada um é, mas dando condições iguais pra todos, pra que cada um de nós aprenda a se desenvolver e se melhorar, dentro do Círculo Sagrado da Vida. Este “Círculo” é o grande Abraço de Deus sobre nós, nos protegendo de toda maldade, de todo sofrimento, de toda incerteza, de toda angústia, de toda tristeza...
Aproveitando, meu irmão, minha irmã, bote um sorriso nessa cara! Sorria pra si mesmo, sorria pra Vida! Abra um sorriso bem largo, feito um círculo... Abra espaço pra que um jato da Luz Divina entre dentro de você e clareie as sombras internas que lhe trazem desorientação e desconforto. Receba mais Luz, porque a Luz é a Essência Eterna de Vida, é o nosso alimento natural.
Pra quê viver “num quadrado”, se você pode se abrir pro Abraço do Criador?...
Fique na Paz!
(Zé Pelintra, 22/3/2012)
Escrito por Maria de Fatima
Fonte: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil

Oração às Mulheres - Por Zé Pelintra



oracao_1-3Criaturas fascinantes, as mulheres...Delicadas e fortes, ao mesmo tempo. Têm a delicadeza do amor na alma e, ao mesmo tempo, a força de uma vontade determinada nas ações.
São corações da mais pura Eternidade, transitoriamente vestidos de carne. Não há quem não se renda aos seus encantos. Não somente aos da beleza física, mas principalmente ao encantamento do seu poder de tudo transformar. Toda mulher é uma usina de força que transforma para melhor aquilo que toca. No lar, a mulher é a companheira incansável e amiga, a mãe ou a irmã que nos conforta e orienta; e sempre a guerreira que nos ajuda a enfrentar os desafios da vida. No trabalho, tem as mãos dedicadas a construir, para o bem-estar de todos. Nas artes, é poeta de grande alma, é a cantora dos sons e tons mais sublimes. E em tudo ela desenha e espalha seus valores elevados, dando mais cor e brilho às nossas vidas...
Quando eu olho para uma mulher, ali enxergo a Mão Divina a amparar a Criação. O toque suave, o amor que se transmite a cada gesto, a pureza do afago que conforta e que nos doa a energia curadora dos sentimentos mais nobres. A presença da mulher nos envolve numa onda de luz que não se encontra em parte alguma... Ela nos convida a refletir mais um pouco a respeito da grandeza da Vida, e nos transporta para um mundo de sonhos e esperanças...
A dura racionalidade do homem nada seria capaz de realizar, sem o auxílio da amorosidade natural da mulher. As mulheres estão no mundo para nos ensinar a viver com humanidade, no sentido mais elevado da palavra: elas nos ensinam a abrir mão das vaidades passageiras para alcançarmos a Eternidade do Amor Divino, a todo o instante.
Não sei de que segredos são feitas as mulheres... Pois elas são como a brisa que sussurra paz e serenidade; como a chuva que traz o frescor e o conforto de um banho de limpeza; como o sol que brilha e faz brilhar tudo o que tocacomo a noite que nos traz o descanso e a reflexão mais pacientecomo o oceano profundo a murmurar encantamento e magia. São flores perfumadas, incensando o mundo com seus valores e talentos amorosos...
Todas são belas, cada uma a seu modo. Todas são incomparáveis.
Todas são Divinas porque aprenderam a amar em silêncio, sem perguntas, e a nos emprestar suas forças― fazendo crer, humildemente, que tal força é nossa, que nós é que somos fortes...
São ventres sagrados do mais puro amor, carregando a Luz da Vida. Não precisam gerar filhos da carne para essa doação de luz, porque carregam a luminosidade do amor dentro de si e geram luz por onde passam. E assim elas nos inspiram e contagiam, tornando-nos melhores...
Alguém disse que “atrás de um grande homem existe uma grande mulher”. Não penso assim!
Em verdade, percebo que à frente de todo homem, com certeza, caminha uma grande mulherMas é que as mulheres não costumam exibir seus talentos, elas se cobrem com o manto da invisibilidade, pela nobreza que lhes vai à alma, pensam no todo e não reclamam prêmio algum por tudo o que fazem em nosso benefício... Porém, é sempre uma mulher que nos dá forças, nos momentos decisivos: iluminando o caminho, abrindo espaços e ainda fazendo a retaguarda, pela potência do amor que toda mulher traz em si mesmae nos orientando com sabedoria, pela capacidade que tem toda mulher de enxergar possibilidades de vitória diante de quaisquer obstáculos. Pois onde a força bruta nada conseguiu, o amor feminino acalma e pacifica, derrubando as barreiras do ódio, libertando e transformando os mais duros corações...
Por isso, a todas as mulheres eu agradeço e peço a bênção. Agradeço pelo exemplo e peço a bênção dos seus corações magnânimos. Peço que orem por todos nós, ó mãezinhas, irmãs, companheiras e amigas. E que olhem pelas crianças que andam nas ruas, pelos órfãos e os aflitos. Não desistam de nos ensinar a ciência de amar só por amar, sem esperar troca. Não desistam de cuidar dos que ainda vivem atordoados pelas ilusões do mundo transitório. Quando eu as vejo nas portas dos presídios, a soluçar pelos companheiros, filhos ou irmãos encarcerados e desprezados pelo mundo, dentro de mim grita a voz da certeza num mundo melhor― que há de brotar desse amor incomensurável. Quem poderá suplantar esse amor? Quem poderá igualar tal exemplo de bondade e compaixão?
Benditas sejam, pois, todas as mulheres, em seus mistérios e encantos!... E que o Divino Pai-Mãe da Criação as cubra com Seu Manto de Luz e Caridade― preservando a inigualável força amorosa que carregam―, pois somente delas, deste amor que as move, é que poderá vir mais paz ao mundo...
(09/4/2012)
Escrito por Maria de Fátima
Fonte: Instituto Cultural Sete Porteiras do Brasil

domingo, 24 de junho de 2012

Oração a Zé Pelintra


Nos quatro quantos do mundo, eu vi chover relampiar.
Nos quatro quantos do mundo, eu vi chover relampiar.

Se há demanda na encruza, eu faço ela quebrar.
Se há demanda na encruza, eu faço ela quebrar.

O Madalena, Minha Companheira,…

Ae seu Zé Força e Proteção.


Oração a Zé Pelintra

Salve Deus Pai criador de todo o Universo.

Salve Oxalá Força Divina do Amor, exemplo vivo de abnegação e carinho.

Bendito seja o Senhor do Bonfim.

Salve Zé Pelintra, mensageiro de Luz, guia e protetor de todos aqueles que em nome de Jesus Cristo, praticam a caridade.

Dai-nos Zé Pelintra, o sentimento suave que se chama misericórdia,

Dai-nos o bom conselho,

Dai-nos apoio, instrução espiritual que necessitamos,

Para dar aos nossos inimigos,

O amor e a misericórdia, que lhe devemos pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo,

Para que todos os homens sejam felizes na terra, e possam viver sem amarguras, sem lágrimas e sem ódios.

Tomai-nos Zé Pelintra sob vossa proteção,  desviai-nos dos espíritos atrasados e obsessores, enviados por nossos inimigos encarnados e desencarnados e pelo poder das trevas.

Iluminai nosso espírito,

Nossa alma,

Nossa inteligência

E nosso coração abrazando-nos na chama do vosso amor por nosso Pai Oxalá.

Valei-nos Zé Pelintra nesta necessidade,  concede-nos a graça do vosso auxílio junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, em favor deste pedido ( faz-se o pedido ).

E que Deus nosso Senhor em sua infinita misericórdia, nos cubra de bênçãos e aumente a vossa luz e vossa força,

Para que mais e mais possa espalhar sobre a terra a caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Força e Proteção…


Assim Seja!

Linha de Ação e Trabalho dos Malandros



As entidades que hoje se manifestam nessa “nova” linha de ação e trabalho umbandista, antes chegavam nas giras nas linhas dos Baianos ou dos Exus. Aos poucos, foram sendo aceitos, respeitados e procurados, ganhando linha própria, comandados por Seu Zé Pelintra.

Originaram-se no Catimbó nordestino, com identidade na pajelança xamânica dos índios brasileiros e no catolicismo, na chamada Linha dos Mestres e do culto à Jurema sagrada, bem antes da Umbanda. São o resultado da grande miscigenação cultural e racial brasileira e retratam as populações marginalizadas, desfavorecidas, pobres e sofredoras das periferias do país, tanto rurais quanto urbanas.

O Catimbó se desenvolveu paralelamente à Umbanda, mas ambos se encontraram nos grandes centros urbanos. O termo “Mestre”, usado no Catimbó, vem da feitiçaria européia, principalmente a portuguesa, da qual adotou várias práticas, inclusive o uso do caldeirão e rituais de magia. É fundamental no Catimbó o uso de ervas e raízes, a fidelidade aos dogmas do catolicismo, aos santos, ao terço, à água benta e à reza. O trabalho e a força estão na fumaça e nas ervas. O fumo é especialmente preparado e a magia do trabalho vai pelo ar, no tempo, junto com a fumaça e a bebida.

Em geral, os mestres são espíritos curadores que tiveram mortes trágicas e se “encantaram”. Trabalham para a solução de alguns problemas materiais e amorosos.

As entidades que se manifestam na Linha dos Malandros são um agrupamento de espíritos que viveram suas reencarnações na pobreza e no sofrimento, mas souberam tirar da dor o humor e o jogo de cintura para driblar a miséria e o baixo astral. Por onde passam levam alegria e arrancam sorrisos e gargalhadas, com seu samba no pé, sua ginga e malandragem.

Os malandros do astral não são marginais do além, como muitos supõem. São espíritos amigos, voltados para a prática da caridade espiritual e material. Propagam o respeito ao ser humano, a tolerância religiosa, a humildade, os bons exemplos, o amor ao próximo, o amparo às crianças desamparadas e aos idosos. Combatem as trevas e desmancham feitiços e magias negras.

Em locais de extrema pobreza e ausência de assistência pública e de justiça humana, os malandros estão presentes com sua misericórdia, buscando aliviar o sofrimento e socorrer os necessitados, enxugando as lágrimas dos que sofrem.
Manifestam-se na Linha dos Malandros muitos “Zés”: Zé Pelintra, Zé da Virada, Zé Navalha, Zé Malandrinho, Zé da Faca e outros, como Chico Pelintra, Cibamba, Seu Malandro etc. São “mandingueiros” do bem e apresentam grande senso de humor em suas manifestações. São entidades da rua, encontrados em bares, festas, subidas de morros etc.

Zé Pelintra é uma entidade urbana, que pode até nada ter a ver com a origem dos mestres, mas é chamado de mestre catimbozeiro, doutor, curador, conselheiro, defensor das mulheres, das crianças e dos pobres, guerreiro da igualdade social, médico dos pobres, advogado dos injustiçados, dono da noite e rei da magia. Tem grande importância nos catimbós e nas macumbas cariocas e é o protetor dos comerciantes, principalmente de bares, lanchonetes, restaurantes e boates.

A saudação para essa linha é: Salve os Malandros! Salve a Malandragem!

Suas cores são o vermelho e o branco ou o preto e o branco. A regência dos malandros é de Pai Ogum e, pelas cores, Pai Omolu.

Por Lurdes de Campos Vieira  
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